O Vazio Existencial de Buda, a Vacuidade, o Nirvana e a Libertação do Sofrimento
Por: Ryath
(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Sidarta Gautama é o nome do criador do Budismo, o Buda.
O pai de Buda, Suddhodhana, um rei, “protegeu” seu filho de conhecer sobre o sofrimento e a morte, isso por causa de uma profecia que dizia que Sidarta seria ou um grande líder espiritual, ou um grande governante.
Suddhodhana queria que Sidarta se tornasse um grande governante, e não um líder espiritual, e para isso vedou que Buda conhecesse sobre o sofrimento e a morte, para que essas questões não fizessem voltar para a vida espiritual.
Quando Sidarta Gautama, o Buda, descobriu a doença, o sofrimento e a morte, isso lhe trouce um vazio existencial terrível, um dor profunda dentro de si, uma grande angustia, coisa que o fez fugir do palácio e viver asceta.
Buda viu um asceta velho e feliz, e desejou isso para si, pois estava em sofrimento e não desejava isso.
O caminho para vencer o sofrimento interior é o autoconhecimento, então na Índia, dentro do caminho do asceta, se considerou isso um caminho de autoconhecimento.
Buda praticou o ascetismo por seis anos, continuando e sem resolver seu problema de angustia e sofrimento, não desejando a morte, a doença ou a velhice, até que chegou à conclusão de que esse caminho não levava a libertação.
Buda sofreu muito com o ascetismo, que proíbe qualquer desejo mundano, também tem praticas que causam sofrimentos a si mesmos.
Dentro do caminho asceta existe a meditação, e para Gautama isso funcionava sim, então abandonou o ascetismo e praticou a meditação para atingir o Nirvana.
Quem não busca o Nirvana, não o consegue, e Sidarta buscou isso e conseguiu.
Buda abandonou as práticas de auto mortificações e sobre a não realização de desejos mundanos, desejos do mundo, e não espirituais, ele dizia que alguns devemos realizar, e outros não, tendo mais moderação em seu caminho.
O caminho de Buda se tornou mais ameno, e meditando conseguiu o Nirvana e a libertação do vazio existencial, a preocupação com doença, velhice e morte, que eram aversões suas.
É importante sobre tudo não achar que o vazio existencial, é o conceito de vazio que os budistas buscam.
O conceito de vazio é a Vacuidade, que não tem haver com o vazio existencial ou com a futilidade, que é como se chamam as pessoas vazias.
A Vacuidade é o contrário da futilidade, e também é adverso a angustia e ao se sentir vazio.
A Vacuidade é a Plenitude, e se enxergar como parte de tudo, e tudo parte de si.
O vazio budista nada tem a ver com o que chamamos hoje em dia de vazio em nossa língua, isso por motivos de traduções que são muito difíceis, e não dão o significado correto dos termos budistas.
Agora, quando Buda atingiu o Nirvana, parou de se importar com a doença, a velhice e a morte, então passou a vivenciar um amor incrível, que traz o sentimento de plenitude e grande felicidade, sua vida se tornou um paraíso, e então ele se tornou um mestre spiritual e passou a ensinar as pessoas, para que elas também conseguissem isso.
Buda se preocupou muito com a velhice, doença e a morte, e isso é traz um sofrimento que vem de não desejarmos sofrer, de não queremos perder a beleza, a saúde e a liberdade. Essas questões para Buda perderam a importância, mas não deixaram de existir.
Buda ficou velho, doente e teve as limitações que a idade lhe trouxeram, e ele era muito vaidoso, pois viveu com muitas mulheres, e as mulheres, normalmente são muito vaidosas.
Buda sofreu por muitos anos com angustias e vazio existencial, até se libertar de tudo isso, e a libertação, foi não ligar para essas coisas, então parou de sofrer com a possibilidade de sofrer no futuro.
O Budismo também se dedica a vivermos o presente, e com isso não deixarmos que medos do futuro nos perturbem, isso são técnicas psicológicas para lidarmos com o sofrimento.
Sidarta tinha grande bondade, e com isso não quis que as pessoas passassem pelo sofrimento que passou.
Sidarta praticou Yoga e isso teve influência na doutrina que criou para as pessoas atingirem o Nirvana.
Buda também ensinou sobre outros mundos e dimensões, mas o que deu muito mais importância em sua doutrina, é justamente a conquista do Nirvana, para termos uma vida maravilhosa e sem passar pela aversão a doença, velhice e a morte. Para não sofrermos que o indesejado aconteça.
O Budismo fala muito em libertação do sofrimento, mas isso não acontece de forma total, porém o mais importante é que consigamos que nossa vida seja maravilhosa. Pois o que importa é ser feliz.
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